
C.R.A.Z.Y
Direção: Jean-Marc Vallée
Canadá – 2005
127min
Com a proposta de fazer uma análise de um filme a partir do som, vários exemplos surgiram, mas um filme que me chamou a atenção nesse aspecto foi C.R.A.Z.Y – Loucos de amor, um filme canadense produzido na região de Quebec, conseqüentemente o idioma falado por seus personagens é o francês. O filme narra a história de Zac em três partes, a primeira mostra sua infância, logo após narra a sua adolescência e por fim a sua entrada na vida adulta. Zac é o quarto irmão de cinco filhos, os nomes dos garotos seguem uma regra curiosa, todos têm a inicial da palavra “crazy”, uma homenagem do pai a música da cantora Patsy Cline.
A referência artística não está somente no título, é um tema recorrente em toda a extensão do filme, é quase pertencente ao gênero musical. Diferentes interpretes dão ritmo a narrativa de acordo com a época em que ela encontra-se. Pink Floyd, David Bowie, Rolling Stones entre outros artistas tornam o filme nostálgico para pessoas que viveram entre a década de sessenta e oitenta, grandes clássicos dessa geração estão presente e moldando o perfil daqueles personagens.
Mas o que difere a trilha sonora neste filme e a transição intra-diegética e extra-diegética em que a música é representada. A mesma música em alguns momentos é apresentada somente a nós espectadores, e em outros momentos os personagem também a escutam. Mas nem uma justificativa plausível é necessária para a música transformar-se intra-diegética, em alguns momentos a música está lá onde não deveria estar, os personagens cantam todos juntos em seqüências em que o naturalismo já não é tão importante.
O roteiro faz questão de evidenciar a própria trilha como um dos elementos principais, expondo a transição de vida de Zac da mesma forma que a transição do cenário musical daquela época.
A referência artística não está somente no título, é um tema recorrente em toda a extensão do filme, é quase pertencente ao gênero musical. Diferentes interpretes dão ritmo a narrativa de acordo com a época em que ela encontra-se. Pink Floyd, David Bowie, Rolling Stones entre outros artistas tornam o filme nostálgico para pessoas que viveram entre a década de sessenta e oitenta, grandes clássicos dessa geração estão presente e moldando o perfil daqueles personagens.
Mas o que difere a trilha sonora neste filme e a transição intra-diegética e extra-diegética em que a música é representada. A mesma música em alguns momentos é apresentada somente a nós espectadores, e em outros momentos os personagem também a escutam. Mas nem uma justificativa plausível é necessária para a música transformar-se intra-diegética, em alguns momentos a música está lá onde não deveria estar, os personagens cantam todos juntos em seqüências em que o naturalismo já não é tão importante.
O roteiro faz questão de evidenciar a própria trilha como um dos elementos principais, expondo a transição de vida de Zac da mesma forma que a transição do cenário musical daquela época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário